domingo, 15 de julho de 2018




E a paciência é …..
Não existe nada melhor do que se conseguir acalmar o coração e ter paciência de esperar tudo acontecer no tempo certo. Confesso tenho dificuldade! Também me dizem que não existe nada melhor e mais difícil, acredito….A ansiedade de saber, de fazer, de viver logo tudo de uma vez, se torna tão forte, que chegamos muitas vezes a sofrer pelo que talvez nem exista, ainda.
 Aquela resposta tão aguardada, o momento há tempos esperado... O coração aguarda ansiosamente, pois deposita as suas esperanças em acontecimentos, em pessoas, em sentimentos e, algumas vezes é impossível controlar. É uma vontade intensa, imensa, de se encontrar, de fazer acontecer, de se entregar, de ser, de fato, feliz.
Amplamente, feliz. Será que me compreendem?

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Costumamos dizer que …
estamos sentindo a falta disto ou daquilo, mas já parou para pensar que só sentimos falta daquilo que já esteve presente nas nossas vidas.
Exatamente, é difícil explicar, mas fácil contextualizar... Sentimos vontade de ter novamente aquilo que já nos proporcionou algum sentimento bom ou um momento de prazer. Não costumamos nem notar a ausência daquilo que nunca fez parte de nosso dia a dia.
Sentimos desejo de algumas coisas, isso é verdade, mas não falta. O almejar alguma de maneira é bem diferente do sentir necessidade. Falo isso não relacionando apenas a coisas físicas ou materiais, falo isso também com relação a sentimentos e pessoas.Não sentimos falta de um grande amor se nunca tivemos um, desejamos um grande amor, a sensação e o sentimento são diferentes.Vivencio a ausência de alguém que desde que nasci e hoje tenho convicção de que não sinto falta desta presença nos meus dias. Se eu falar que não gostaria de ter essa pessoa, é mentira, mas falar que sinto falta também é muito forte de o dizer.
Como posso sentir falta de um afeto que nunca existiu, de um carinho que nunca foi demostrado, de um respeito que nunca foi necessário... impossível!
E querem saber o que acho? acredito que é muito mais fácil lidar com a ausência total do que com o abandono parcial. Se não tivemos a oportunidade de desenvolver sentimentos, prazer e dedicação a algo, isso não vai fazer a menor falta e a vida poderá seguir sem aquilo (ou aquele) da melhor e mais natural maneira possível.
Aliado a tudo isto penso que se não quer fazer falta simplesmente nem comece. É melhor ser ausente do princípio ao fim do que fazer alguém sofrer por uma presença “inexistente”. Pensem nisto!


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