A loucura dos Grandes ….
A loucura dos Grandes ….
Os gregos disseram que “os deuses enlouquecem os homens antes de
destruí-los”. Sabemos que a loucura foi vista até o século XIX como uma doença
demoníaca. Shakespeare não acreditava que a loucura fosse coisa do demônio,
como seus contemporâneos, mas enlouqueceu alguns de seus personagens antes de
suas mortes.
O caso mais notório é o de Macbeth e sua esposa. Ambos matam o rei da Escócia,
quase como um fato corriqueiro, como se matar fosse um ato como outro qualquer,
sem conseqüências subjetivas! Estavam errados. Macbeth passa a ter visões
sobrenaturais, perde a noção da realidade e acaba “mergulhado em sangue”,
morrendo em batalha. Lady Macbeth torna-se sonâmbula e termina por suicidar-se.
Falo desses loucos poderosos, para compará-los aos loucos atuais: chefes de
estado que nos cercam no momento e que podem destruir a paz mundial. Falo
especificamente de três figuras caricatas: o incendiário presidente da
República Teocrática do Irã, Ahmadinejad; da figurinha ridícula, o ditador da
Coréia do Norte, Kim Jong Il .
Os dois deles estão enlouquecidos pelo ódio. Ahmadinejad encarna o ódio dos
mulçumanos por Israel; Jong Il é o
próprio ódio, já que criou a nação mais sombria dos tempos modernos.
Shakespeare disse em Hamlet que: “a loucura dos grandes deve ser vigiada”. Deve
mesmo!
Graças à Democracia, nenhum desses ditadores dirige os destinos de uma
potência. São nações periféricas que almejam uma posição na ordem mundial que
só cabe mesmo na cabeça doentia de seus líderes. Jong Il constrói uma bomba
atômica, cercado de cozinheiros e prostitutas escandinavas com dois terços de
seu povo passando fome. Ahmadinejad nega o maior crime da história da humanidade,
o holocausto judeu, mergulhado na ignorância do Islã, sonhando com uma bomba
atômica. , Hitler, Mussolini e Perón, criando milícias e exércitos paralelos,
queimando seu vasto petróleo..
Essas perigosas figuras ridículas e psicóticas lembram três loucos do passado
recente: Gamal Abdel Nasser do Egito, Muammar Kadhafi da Líbia e Sadam Hussein
do Iraque. Todos três levaram seu caótico mundo interior para o mundo real.
Fizeram muita confusão criando dor e sofrimento para seus povos, mas não
conseguiram destruir a ordem mundial. Os dois primeiros já pagaram o preço,
estão sepultados. Kadafi foi obrigado a se recolher a sua insignificância,
depois de ser humilhado mundialmente.
Essas figuras são uma prova de que a política é, muitas vezes, uma
exteriorização de traumas pessoais. Egocêntricos, esses sujeitos estão sempre
se defendendo de alguma coisa, criando inimigos imaginários. São como os
sociopatas, que têm um discurso bastante concatenado, mas dissociado de
qualquer sentimento, pois são sexualmente desintegrados e com uma visão
distorcida dos homens e do mundo. Claro que existem pequenos loucos; prefeitos,
governadores, parlamentares – leiam Foucault - que vivem como farsantes e que
nunca são descobertos. Cabe a todas as vítimas desses monstros, mostrá-los e
denunciá-los onde quer que eles estejam.
O destino dessas figuras é muito ruim. Ahmadinejad e Kim Jong Il não terão um fim
diferente dos seus ídolos. Hitler suicidou-se; Mussolini morreu pendurado num
gancho como um porco: Saddam Hussein foi enforcado; Milosevic foi envenenado. O
bem sempre vence. Venceremos esses também. Basta que os bons se manifestem!
Autor desconhecido
Sem comentários:
Enviar um comentário