sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Qualquer nome serve para este "poema"


Encontrei agora nas mudanças uma poesia, nem sei bem se hei-de chamar de poesia ( e mais outras coisas giras que irei publicando... ) de uma Senhora chamada M .de Queiroz, que li, e, tinha guardada religiosamente nem sei bem para quê, já nem me lembrava dela.
Mas guardei-a e pensei; esta poesia ( se eu soubesse escrever poesia ) podia ter sido escrita por mim. Porque nada mais parecido se encaixava tão bem no meu modo de ser, agir e de pensar. Gostei de cada palavra sua, palavras fáceis e singelas. Cada pedacinho da sua escrita revejo momentos da minha vida. Como sou uma pessoa muito intensa, que vive cada segundo na sua profundidade ( pelo menos tento ) e que fala o que pensa mesmo que esteja de boca fechada ( é só conhecerem-me mais ou menos bem, mas digo já que também não é fácil!!!! mas se "me apanharem" sou bastante transparente,  que por vezes até me irrita ) Por mais prejuízos que toda essa sinceridade e essa espontaneidade toda me tragam, ainda quero acreditar nas pessoas que são o que são, e são como são, independentemente do que os outros pensam.
E gosto muito de pessoas que agem desta forma, não igual mas parecida com a minha. Enfim, nada mais,  quis somente partilhar  este assunto convosco, porque ainda  acho que ainda me assenta bem, e nada mais .....
Então vamos lá!

E já agora é para ler com alma....

" Eu nunca fui uma rapariga,moça, adolescente bem comportada.
Pudera nunca tive vocação para alegrias tímidas, p'ra paixões sem "orgasmos multiplos ou para amores mal resolvidos com soluços à mistura.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui para que gostem de mim.
Estou aqui para aprender a gostar de cada detalhe que eu tenho.
E para seduzir somente o que me possa "acrescentar".
Adoro a poesia e a prosa e gosto de descascá-las até à fracturas expostas da palavra.
A palavra é o meu inferno e a minha paz.
Sou dramática intensa transitória e tenho um sentido de humor  que me deixa por vezes exausta
Eu sei sorrir com os olhos e dar gargalhadas com o corpo todo
Sou capaz de chorar por uma "caca" e não deitar uma lágrima  por uma  coisa mais grave.
Por isso não me venham com meios termos, com mais ou menos, ou qualquer coisa, ou blás, blás....
Venha a mim com corpo todo, alma, vísceras, tripas e falta de ar ....
Eu acredito é no intenso visível, mãos massajando o peito ofegante
de saudades intermináveis em alegrias explosivas, em olhares faiscantes,
em jogos do gato e do rato, em sorrisos com os olhos e no ser  difícil,
em abraços que tragam coisas para a nossa vida.
Acredito no compartilhar....
Acredito em profundidades pessoais,
E, tenho muito medo de alturas, mas, mas não evito os meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que Sou"

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