Recomeça a minha fase de escrita ... igual por enquanto ao face mas logo mudará ... desculpem amigos a minha ausência , mas as chatices e obstáculos proliferam e a falta de paciência também, mas penso estar de volta fiquem bem amigos.
“A
falta de amor por nós próprios obriga-nos a esconder-nos por detrás das relações
de poder e do controlo que é castrador
da liberdade. Da nossa e dos outros. È na relação com o Amor ( amor próprio) que está a grande diferença que existe entre
um Ghandi e um Hitler.
E
está?
“ A minha liberdade acaba onde começa a
dos outros”
Ao
abrigo desta expressão, vivemos frustrados e submetidos a jogos de poder das
nossas leis, dos nossos governantes, dos princípios de direito, das religiões
das regras de amizade e civismo.Todos parecemos aderir a esta frase que ficou
célebre, sem qualquer reticencia. Penso ser mais uma crença que se aderiu, mas
ao mesmo tempo devastadora e por vezes causadora de muita falta de Amor.
“
A minha liberdade acaba ….. . E porque não, a
deles acaba onde começa a minha”?
Mas afinal quem é o “Juiz” do saber onde acaba e onde começa? Ou será que
existem níveis de liberdade, que há uns que podem começar mais perto e outros
acabar mais longe? Uns têm direito a um maior campo de acção da sua liberdade?
Mas em nome de quê e de quem?.
Mais
uma vez a liberdade de cada um está limitada pelo seu maior ou menor poder. E o
poder controla a liberdade. Então deixa de ser liberdade e passa a ser
controlo. E o controlo é sempre, mas sempre falta do tal Amor.
Conheço
muitas pessoas que se controlam em tudo o que fazem, para terem uma boa imagem,
para serem bem avaliadas, para serem amadas etc, etc. lá bem no “fundinho” para
não se terem de enfrentar a si mesmas. ( neste momento o bem avaliado tem
gaitas !!!! )
Aquele
que vive controlado está permanentemente em busca da aprovação dos outros. Que pavor
deve ser… e sempre atento para não
ultrapassar o limite da sua liberdade. “ tenho de ter cuidado, porque aqui a
minha liberdade acaba” e repete e repete e o que acontece? Vai arranjando
segundo a segundo sem se aperceber, problemas consigo próprio.
O
tal de “Juiz” deve ser a minha/nossa auto-estima. Aquilo em que eu acredito ser
bom para mim e verdadeiro.
E
com tanto controlo somos menos livres, deixemos de viver a nossa própria vida,
deixemos de ser nós próprios e passemos por vezes a ser um objecto. Cuidado! começa por por vezes a aparecer a arrogância.
Ser
livre é ter auto-estima. A auto estima nunca acaba quando começa a dos outros.
Ela é muito abundante e inesgotável. E por fim, quem tem auto-estima faz as
coisas, porque decidiu, de acordo com os seus valores e não porque se sente obrigado por aquela
frase que citei mais acima cuja interpretação até pode ser obscena.
E
tudo isto vem de muito longe desde a nossa educação. “
Sem comentários:
Enviar um comentário