Há ocasiões na nossa vida em que, antes de abraçar uma nova
situação, é preciso reflectir um bocado, nem sempre isso acontece mas, um
momento de avaliação e veredictos a partir de factos passados, a fim de se
poder ter uma melhor percepção de que a vida continua, sem precedentes tem
mesmo de ser .Pensar sobre os aspectos que se repetiram e que de certa forma nos
cansaram.
Fechar um ciclo, ( eu sei é muito difícil! ) para dar
entrada a uma nova etapa e entrar numa nova fase para continuar a viagem
estonteante da vida, com mais
maturidade, de quem encontrou um sentido para tudo o que já aconteceu.
A vida é criativa, insólita e cheia de possibilidades. Não
se deve de modo algum manter uma posição de intangível segurança, fechando a
porta a tudo e a todos, não, não pode ser temos de deixar entrar as mil
possibilidades do desconhecido. É algo que fascina e apavora, quando se está
“acostumado” a uma forma de estabilidade, e, aí nenhum de nós tem dúvidas disso….
Mas quando de repente existe um surgir de acontecimentos e novidades não
planejados, começa-se a travar contacto
com a própria ambiguidade e se dá conta de algo pessoal, a duplicidade. Onde se
questiona e se entende bem melhor que as certezas não são tão absolutas e que a
dúvida, mesmo que incomode, é libertadora.
Começa a acontecer uma consciência que transborda, que se
expande e se derrama de uma forma deliciosamente desprendida, onde
generosamente se doa sem esperar nunca algo em troca, essa é a fase mais
bonita, creio eu!!!
E, acreditem ! uma nova realidade se exprime, um espelho da
disposição sentida da alma, e quando flui, então a magia acontece!
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