Costumamos fazer esforços porque nos vale a pena a
recompensa que acarretam. Puxamos barcos e comboios, viajamos diariamente até
ao infinito, andamos sempre numa correria atrás do tempo, enfim, empurramos as
barreiras impostas pelos nossos próprios limites e percebemos que estas algumas
vezes até cedem se tivermos força suficiente.
Agora uma pergunta! Mas qual é o limite dos nossos próprios
limites? Onde é que está a linha que não podemos passar? Será que só nos
apercebemos que o esforço foi demasiado quando o corpo ou a mente dão um grito?
Seremos assim tão injustos connosco mesmos que não entendemos que, às vezes, o
esforço que parece meritório não é mais do que outro peso para arrastar ao
longo dos dias?
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