Este blogue não é de leitura obrigatória mas, traduz-se por abrir janelas e deixar entrar sem nenhum medo outros olhares ... aqui, será o encontro com aqueles que tal como eu, apreciam as palavras, as letras a natureza, o sol a poesia e o amor. ......Todos nós somos feitos de pedaços, pedaços de gente, pedaços de terras por onde passamos, pedaços de cultura, de arte, de música, de vivências, de amor ou tristeza, cabendo a cada um saber tirar partido do melhor pedaço que há em si.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Estar no centro de .....
Estar no centro de uma claridade rigorosa a interrogar-me se será noite ainda. Que não é esta a palavra, que amanhã deveria ter outra acentuação e não passar como um barco vertido, emparedado numa diástole inacabada. Estar no centro da luz interminável como uma clara de ovo. Demorar-me a saber o que é interior.
Barulhos de fermentação.
A cabeça como uma gaiola agitada.
O chão carregado de zumbidos
A cidade ruidosa de calçada, escorregadia à chuva por encetar
A cabeça como um porto vazio.
À espera.
“As paisagens ainda hão-de vir a ser
escrupulosamente electrocutadas vivas” - ( M. Cesariny)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário