Eu POSSO DESCULPAR-TE porque te amo, mas AFASTO-ME porque me amo .....
Um
“amo-te” e um “amo-me” não precisam competir entre si, mas será sempre
conveniente que, na nossa vida, coloquemos o nosso bem-estar em primeiro lugar
para não sairmos feridos.
Antes
de dizermos um “amo-te” sincero e emocionado, deveríamos dizer a nós mesmos “eu
amo-me e mereço ser feliz”.
Não é fácil separar estas duas esferas tão íntimas e complexas, que são as necessidades de si mesmo e do próprio parceiro. No entanto, é vital estar atento à nossa autoestima e à nossa identidade.
Se alguma vez tu
viveste este momento em que tiveste que deixar a pessoa que amavas porque
tinhas consciência de que manter a relação era tão doloroso quanto
autodestrutivo, então tu saberás, sem dúvida, o quanto é difícil tomar esta
decisão.
Algo que toda a
gente deve saber, é que o amor autêntico não dói.
O amor deve ser
bonito e reconfortante, para que o “te amo” e o “me amo” não sejam como a água
e o óleo.
Quem não ama a si
mesmo dificilmente poderá estabelecer uma relação sincera e saudável com outra
pessoa. O amor é construído a cada dia, mas é necessário que haja vontade de
ambas as partes e que não se busque exclusivamente satisfazer as próprias
necessidades. Somente quando nos sentirmos uma pessoa completa, sem medo da
solidão e que sabe como se constrói a felicidade, poderemos dar o melhor de nós
para a outra pessoa.
O amor próprio é
o que nos confere a valentia pessoal capaz de deixar algo quando já não tem
futuro, quando já não se sustenta, quando o que nos proporciona são mais
lágrimas do que alegrias.
Não te esqueças:
tu nunca serás egoísta por dizeres a ti mesmo todos os dias: “amo-me e mereço
ser feliz”.
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