segunda-feira, 29 de junho de 2015

O ser humano desilude-me todos os dias ....

 
 
 

Quanto melhor conheço o ser humano, mais gosto dos animais ....



Existem muitas  pessoas, quer mais cedo ou mais tarde, vão nos decepcionar, não tenho dúvida nenhuma do que acabei de escrever. E não há nada, nadica de nada que possamos fazer.

Paciência, faz parte, também cheguei a esta conclusão há pouco tempo pelo que tenho lido sobre isto, ( por muito que me custe a aceitar) é uma coisa normal, natural.

Não adianta ser “porreiro”, simpático, só querer o bem da pessoa, defende-la, ajuda-la, desculpar, (dia menos bom ) dar força para andar para a frente e por aí fora….. Ninguém  se lembra disso, muito menos valorizar. Não, eu não espero nâo quero, nem gosto muito de  aplausos, beijinhos e abraços, palmadas nas costas,  foguetes, elogios e passadeiras vermelhas, só espero que as pessoas sejam honestas e verdadeiras sem desconfianças e não sejam cínicas. Só espero e quero é que as pessoas cumpram sempre com a sua palavra.

É demais esperar honestidade? Não quero ( nem espero ) reconhecimento nem valorização, só quero (e espero, de verdade) que as pessoas entendam que estão lidando com “ PESSOAS”. Pessoas que são seres pensantes, têm opiniões e não baixam a cabeça a tudo. E que a vida não é um negócio, e que toda a espécie de relações não são jogos….. Não sou fria, nem distante sou de carne e osso e penso e tenho opinião . Mais carne do que é osso, é bem verdade.

E já agora outra coisa que também me irrita. Há pessoas que, estão  decepcionadas, e, não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar em actividades sociais que possam ter finalidade ou cunho político, há e tal, não falem em politica , para não ferir susceptibilidades,  tenham cuidado…… e  afastam-se de tudo quanto lembre actividades políticas, mas hoje tudo é politica, valha-me Deus, é impossível até numa conversa mais informal, fazemos politica sem crer. Até  mesmo esses tais seres, que com seu isolamento e a sua recusa, estão a fazer política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto, que a política existente continue tal e qual como  é ou está.

A apatia social é, pois, uma forma passiva de fazer política também.

 

 

Maria Dulce Horta.

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