Eu sou fã do diálogo, porque exige a abertura de espírito de algumas pessoas para
verem outras perspectivas da realidade, sem aquele nevoeiro dos preconceitos.
Cada um de nós, acho eu, que faz
muito bem em afirmar, com entusiasmo,
aquilo em que acredita, ( eu pelo menos procedo sempre assim ) mas tem de
admitir, embora por vezes custe com humildade, que pode estar enganado nos seus
pontos de vista. Eu sei que é difícil para uma teimosa como eu aceitar isto;
mas é mesmo assim devemos, por isso mostrar-nos disponíveis para aceitar discordâncias
e aprender com a opinião contraria.
E na minha fraca opinião, só
aprende e evolui quem é humilde.
As certezas absolutas são sempre ridículas
na comunicação interpessoal. Ninguém é dono da verdade nem ninguém sabe tudo. Quando
existe um confronto honesto, todos ganhamos, e, na partilha com os outros, qualquer
que seja a nossa experiência, tanto cultural como relacionada com a condição
social.
Não restam dúvidas a ninguém que se
existisse um diálogo coerente entre os diversos povos, nomeadamente entre as
diversas culturas e religiões, diminuía de certeza a cegueira da ignorância. O
diálogo permite ver melhor e mais longe. Sei que estou a sonhar, e tenho noção
disso, porque o que acabei de escrever é o que eu chamo “conversa de ervanário”
mas, sem dúvida alguma que seria o caminho da sabedoria da conciliação e da paz.
Pode ser, quem sabe um dia !!!!!
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