Este blogue não é de leitura obrigatória mas, traduz-se por abrir janelas e deixar entrar sem nenhum medo outros olhares ... aqui, será o encontro com aqueles que tal como eu, apreciam as palavras, as letras a natureza, o sol a poesia e o amor. ......Todos nós somos feitos de pedaços, pedaços de gente, pedaços de terras por onde passamos, pedaços de cultura, de arte, de música, de vivências, de amor ou tristeza, cabendo a cada um saber tirar partido do melhor pedaço que há em si.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Dói tanto para ter um filho , mas quando o vimos cá fora é tamanha alegria que são dores que não lembramos mais. Dores que passamos para dar vida. Dores naturais pela vida. É assim. Cortam-nos o cordão de carne, o outro, o invisível, nunca, e carregamos os filhos ao colo pela vida. É tão natural. O que não natural é que a vida nos leve um filho. Na realidades não há mortes justas, talvez só consiga aceitar quando já muito velhos nos faltam as forças, o corpo falha e nos deixamos morrer, mesmo assim custa a aceitar. Mas é assim a natureza . Deve ser muito complicado e dificil sobreviver à morte de um filho. Não é natural. Nenhuma mãe deveria ter partos ao contrário. Nenhuma mãe deveria voltar a ter as mesmas dores ou pior, muito pior, porque estas nunca devem abandonar…. Nenhuma mãe deveria ficar de braços vazios. Dói tanto. Não é natural.
Porque não deveria haver partos ao contrário. Penso em si Helena ( Sacadua Cabral )…..
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